ENTRETENIMENTO

Jogador anônimo da Premier League quebra o silencio: “Serei crucificado”

Em uma conversação anônima com o diário The Sun a estrela da Premier League falou sobre a pressão que sente no estrelato. Um anônimo se comunicou com o jornal inglês importante do país para contar a verdade sobre sua situação, sem dar a conhecer sua identidade. Isto revolucionou as notícias de esportes e futebol. Mesmo estando cada dia mais perto da igualdade social entre as diferentes sexualidades, a pressão não para no mundo dos esportes. Sendo uma injustiça muito grande o inferno que este jogador tem que viver cada dia. Mesmo não surpreenda a muita gente, a desigualdade causada pela homofobia social faz parte do mundo dos esportes na Inglaterra como no Brasil, como em tudo o mundo,e segundo o jogador, é sufocante.

“Quero ser aberto com as pessoas porque é o que eu sou e estou orgulhoso. Mas a verdade é que serei crucificado”. Também relatou a seguinte situação: “Quando jogo, sinto que os fanáticos podem adivinhar e estão me julgando. Eu me pergunto: Eu dou essa impressão dentro da quadra? Você nota na roupa que eu uso fora do estádio? Isso me afeta mentalmente. É assustador”.

O esportista comentou que teme ser muito castigado pelos fanáticos se conta que é gay. Também teve que especificar que na desesperação, acudi-o a ajuda psicológica por não poder suportar a pressão que sente, já que não pode manejar as emoções, e que sua cabeça o está atormentando e por isso é imperioso para ele ter ajuda psicológica. “É o 2021 e deveria ser livre de dizer a todos quem sou. Porem há alguns torcedores nas bancadas para os que ainda estamos na década dos oitenta”. Esta estrela britânica do primeiro nível falou com Amal Ashanu, quem é a sobrinha da estrela de Norwich, Justin Fashanu.

Justin teve uma experiencia particular com este tema, ele falou publicamente sendo um jogador professional sobre sua homossexualidade em 1990 e tirou sua vida oito anos depois, pela quantidade de sofrimento pela discriminação, assedio e abuso que causou a notícia.

“Estou em contato constante com a FA sobre o que pode ser feito, mas infelizmente é uma situação sem precedentes, por isso é difícil implementar medidas para uma situação que ainda não aconteceu” sentenciou Amal a respeito deste último testemunho.

 Amal criou uma organização benéfica dedicada especialmente a ajudar a combater a homofobia e racismo nos esportes. Ela começou isto há muitos anos e os resultados são chocantes. Ela contou que não é o primeiro futebolista que fala disto. O último ano outros dois jogadores de elite da Premier League se animaram a falar, e até um deles escreveu uma carta aberta a FA (A Federação Inglesa do Futebol) na que confiou estar “assustado demais” como para contar publicamente que é gay.

“Em 2021, como nunca estivemos tão despertos como sociedade, e entendo que deveria ser o momento perfeito para que um jogador de alto nível possa falar livremente de sua sexualidade. Mas a realidade é que a homofobia, especialmente on-line, é mais frequente do que nunca. Precisamos proteger esses jogadores”, explicou Amal no The Sun. 

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